Enfim, o fim do ano. E quanto ao "novo" virá?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Enfim, o ano que não
era para ter começado, pois, segundo
algumas profecias, o mundo acabaria no dia 12 de dezembro de 2012, está
chegando ao fim. Estamos a poucas horas do seu final, e a pergunta que faço é:
que mundo não acabou com o sopro das mudanças que ocorreram no ano de 2013?
Ainda somos os mesmos, quando a realidade nos exige que sejamos outros?
Certamente, estas perguntas deverão ser respondidas pelo
ano que virá se não, será este tão velho quanto o que já está terminando!
Tenho dito aqui reiteradas vezes da “seca de homens”. As
enchentes, as tempestades, as avalanches e as secas propriamente ditas que têm destruídos
comunidades inteiras são os “ouvidos da natureza”, quando os dos homens são apenas seus olhos. Amanhã, entretanto,
pode ocorrer que, quando estes ( os olhos) forem as
nossas bocas escancaradas, então,
a natureza poderá já ter nos engolidos para o bem dos próprios homens?
Para mim, entretanto, que sou fascinado pela cultura dos maias, se o “mundo de fato
não acabou”, é porque continuamos
“os mesmos” para o assombro do mundo que já não mais o conhecemos como “o
outro”!
Neste sentido, o Ano Novo nos coloca de início um velho
desafio presente desde os anos de Sócrates:
“Conheça-te a ti mesmo”!
Feliz Ano Novo!
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