Nelson Mandela, o último homem?


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Cem representantes de países do mundo, entre estes, o Presidente dos Estados Unidos, de Cuba e do Brasil prestam neste momento na África do Sul suas homenagens, ao que talvez seja, o último homem – Nelson Mandela.

Lembremos, pois, que a África foi o útero e berço da humanidade. E como sabemos, todos nós, de alguma forma, abandonamos a África, assim, como o filho pródigo, a sua casa.

Estamos agora de volta?

Não.

 Estamos agora nos dando conta, tardiamente de que Nelson Mandela foi “homem”, quando as condições lhes foram contrárias. Isso é algo raro, um feito de poucos homens ao longa da história.

É possível, contudo, que os atuais líderes mundiais, agora no velório de Mandela, não sejam capazes de mensurar o esforço e a capacidade política e espiritual deste negro sul-africano. O que é uma pena, sem dúvida!

Mandela que passou uma preciosa parte da sua vida, numa cadeia, 27 anos, para, depois, conduzir a África do Sul, na condição de presidente – um golpe final no regime do apartheid.

O que isso teria a ver atualmente com o Brasil?

Nada, se não aprendermos com o exemplo de Mandela!

Ora, alguns dos nossos principais líderes que combateram a ditadura militar, agora estão presos, depois de chegarem ao “poder”, e se esquecerem de que a luta a favor do povo tem que durar até a morte.

Exatamente como fez Nelson Mandela. Aliás, o que é a morte para um homem como Mandela?

Se pensarmos bem, um homem, não morre, porém, isso não significa dizer que existam homens sobrando por ai. Pelo contrário, em cada época, existem apenas, um, dois, ou três homens – Nelson Mandela pode ser o último entre estes!

Vá consigo  mesmo Mandela!

O mundo, é a cova que fica!

 

 

 

 

 

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