O mundo, a música e os sinais de revoluções...
Por Gilvaldo Quinzeiro
Imagine o mundo sem pontes, sem estradas e veredas,
onde tudo tenha desabado por completo... A falta de música, digo, da música que nos
eleva para além de todas as travessias – pode ser tão desastroso, quanto o
pós-guerra.
Hoje me dei conta de que, de que estou órfão de música,
pois, o que ouço de longe, mas não isso significa dizer que não me doam os
ouvidos – soa realmente como “pancada”!
Pergunto: que geração pode sonhar quando suas
músicas, já não estancam suas feridas, pelo contrário, sangram?
A propósito, neste momento estou ouvindo My Way (Meu
Jeito), interpretado por Elvis Presley.
E o que isso
tem a ver com as músicas de hoje? Nada!
Talvez por isso mesmo, nos falta a imaginação para
erguer pontes; construir estradas ou abrir veredas – estamos todos atolados!
Portanto, falar em revolução, seja ela qual for,
quando não somos movidos pelos sonhos que as músicas nos despertam, então “os
sinais” são apenas pesadelos!
O cair das folhas secas. As secas de música. As
enchentes de barulho.
Psiu!
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