Um “furo” na coisa. Quando falar de bunda é filosofar sobre a nossa falta de faces!
Por Gilvaldo Quinzeiro
O sujeito da coisa. O que é isso, senão “o furo”
pelo qual a coisa ganhou uma face – a que o sujeito arranhou de si. No mais, não
há sujeito na coisa, mais a coisa no sujeito. Ou seja, todo sujeito é “poroso”,
e como tal, é da ordem que se coisifica.
Que ver uma coisa? Pense em que coisa a bunda se
transformou, quando toda a cara precisa ser uma (bunda) para “andar na frente”?
Aliás, o que há pra atrás se tudo o que há pela frente vive apenas o tempo de
uma “bolha”?
Pensando bem, o ditado de hoje é: “quem tem bunda
vai a Roma”!
Que coisa?
Por falar em Roma, qual será a cara da nossa “santa
igreja”, neste tempo de temas tão difíceis, entre os quais, a supremacia da
bunda face a nossa falta de uma cara verdadeira para encarar “os furos”?
Furos?
Ora, não é que isso nos reporte aos da bunda, mas o
que estou aqui a filosofar são os “furos” presentes em todas coisas, entre as
quais, por exemplo, aos da fé.
Dobrar os joelhos e enrugar todas as faces, eis a
única coisa que nos resta a fazer?
Não?
Então que tal quetar a bunda?
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