Eu com meus cavalos!


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

O Outro – é aquele no qual eu possa vir a me transformar – seja este outro quem for. Logo, isso implica dizer, o quanto Eu sou também assustador.

E assim, em quantos “cavalos” eu já me transformei, quando o melhor   que havia dentro de mim, constituindo o que sou, era tão pesadamente puído, que, na frente do Outro se arriou!

No que o Outro também de mim se transformou, quando nada em mim se erguia?

Portanto, o Outro será sempre o Outro.  De sorte que, Eu nunca o amarei, senão naquilo em que este tem de mim mesmo!

Que cavalo, eu, não?

Certamente que sim.  Mas, alegro-me, por não ser inteiramente sozinho, pois, esta é a condição que também me veio do Outro.

 

 

 

 

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