No empurra da política com a barriga, as avalanches de tragédias: até quando?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Nas nossas tragédias anunciadas, não há como
esconder uma verdade irrefutável, a saber, o quanto a nossa velha política de “empurrar
com a barriga” é quem de fato sobrevive. Todo final de ano duas coisas são esperadas
como certas, pelo menos nestes 40 anos – o especial de Roberto Carlos e as
tragédias - sejam estas nas estradas;
sejam nas enchentes ou em outras áreas negligenciada pelos nossos governantes.
A tal política de “empurrar com a barriga” é a mesma
em que, uma equipe de marqueteiros, pago a preço de petróleo, não só maquiam os
dados, como só fazem obras cujo objetivo não é o social, mas apenas o de
garantir a vitória nas próximas eleições dos seus prefeitos, governadores e
presidentes.
Dinheiro, só para compra de voto, eis em suma, o resultado
desta equação!
Estamos mais uma vez diante de uma tragédia, a de
agora no Estado do Espírito Santos, com cerca de 23 mortos e em Minas Gerais,
com 18 mortos. E olhem, que não estamos falando (a mídia sempre esquece), das
vítimas da seca no Nordeste que, só os nordestinos e Deus sabem o que é lidar
com a falta d’água – a mesma água cuja cheia – mata agora no sudeste!
Quem ganha com isso?
Ora, por mais absurdo que pareça, uma tragédia como
estas às vésperas de uma eleição, é a certeza de que os recursos, assim como tantos
outros, escoam pelo ralo!
E assim quem sobrevive? – A nossa velha e forte política
do emburra com a barriga!
É Brasil! É “nóis!!
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