E quando a vida é o ‘boi’ que nos escapa?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Inflar o cavalo não dá asas ao vaqueiro, e muito menos, o
vaqueiro inflado, significa aviltar o gado. Na pega do boi, a reza braba é quem
amansa os espíritos, e afrouxa os cabrestos!
Do que adianta os arreios bonitos, cavalo ágil, e o
vaqueiro de pensamentos atados na mais frágeis das estacas?
Na rotina diária dos salões de beleza, na qual, as vitrines
da vida nos obrigam o alisar dos cabelos, e o acangalhar da face – perdemos de
vista o escapar do boi!
Quem arrota vitrine, já não cheira bem como os seus
bonecos, e morreu estampado bem na cara onde todo mundo é cego!
Por fim, o ‘boi’ da vida é como o trem a passar: se não
embarcou agora, contemple ao menos o seu emprenhar pelo sertão a fora!
Bom dia a todos!
Comentários
Postar um comentário