O quadro antropológico da corrupção: que pintura!
Por Gilvaldo Quinzeiro
O Brasil não tem Picasso, porém, “Guernica” nos é enfiada goela a baixo todos os dias pela nossa corrupção!
A corrupção é a face sofisticada da barbárie brasileira – a
clava forte empunhada por Átila, o Huno – dos nossos dias!
O cenário não poderia ser outro: os cães rasgando os cadáveres;
o voo rasante dos urubus, enquanto os semivivos apodrecem nas filas à espera das
velhas promessas – nunca cumpridas!
Arghn!
A neoreligão
A corrupção brasileira de tão organizada e atrativa se
tornou uma espécie de ‘neoreligão’: quem entra, conta com as bênçãos dos ‘deuses’,
e os que estão fora se sentem desamparados!
A mão de ‘deus’ aqui nunca se cansa: quanto mais se tira
das crianças o seu leite, mais a velharia da corrupção se rejuvenesce!
E para coroar a obra exitosa desta ‘neoreligão’, isto é, da
corrupção brasileira, o desleixo das nossas autoridades para com as coisas de
interesse do povo, eis que nos aparece o seu mais ilustre filho - o metaforicamente apocalíptico senhor mosquito
aedes aegypti.
Nhac!
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