O andar sobre as águas...
Por Gilvaldo Quinzeiro
Hoje, antes de dizer, eu quero viver cada uma das minhas
palavras! É assim que há de ser o meu dia!
Assim como o ‘pão nosso de cada dia’, a serenidade é para
já, porque o brotar da fome não espera por dias melhores. Ou seja, tem que se
constituir num exercício diário, tal como o é, a luta pela garantia do
alimento!
O pão é palavra! A palavra ascende a imaginação! A
imaginação é o reino do impossível!
“O andar sobre as águas”, meus caros, é ter que domar o ‘cavalo’
de si mesmo todos os dias! É ter que enfrentar a cada novo dia, o mar revolto
acreditando que ‘alguém’ que é de si mesmo, não só lhe espera de braços abertos
do outro lado, bem como, em silencio lhe
sobreponha as águas revoltas, calmamente!
As águas revoltas! O mar a ser atravessado é o amanhecer de
todos os dias!
Ora, meus caros, neste exato momento, eu sou um ‘cavalo’ a
refutar a seguir em frente diante das ondas assustadoras. O que fazer? Nada! Simplesmente adormecer-me com meu
próprio canto de ninar! Ao acordar logo mais, terei o conforto de todos os meus
cavalos juntos!
Bom dia a todos!
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