A morte da nossa independência: qual o grito do Itapecuru?


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

A morte da nossa Independência começa nos municípios com seus marechais. Caxias é um exemplo disso – a sua elite política nunca aceitou o “Grito do Ipiranga” – preferiu esganar a garganta do povo, e ainda hoje, o significado de independência  - é só a financeira!

Nestes dias, em que a nossa principal notícia foi “o desabamento” do Cassino Caxiense, outras, ficaram completamente soterradas, como a do caxiense que perdeu a vida debaixo de uma obra inteira em São Paulo. Aliás, era dos municípios maranhenses a maioria dos mortos! Ou seja, jovens trabalhadores que, em busca da sua independência, entraram para a triste estatística da lista dos brasileiros, do estado do Maranhão, que, ainda continua como os marechais da nossa política querem – um estado colonial!

Mas, voltando, a Caxias, conservadora, refratária em relação ao “7 de setembro de 1822” – pois, a nossa independência só veio no dia 1º de agosto de 1823 – qual será o próximo desabamento?

Eu fico a pensar sempre que passo em frente a “Casa dos Estudantes”, o perigo que aquele prédio corre, caso não seja feito uma avaliação das suas estruturas – bem em frente a um socavão. E quanto ao centenário Edifício Duque de Caxias? E outros e outros?

Ora, nem os moradores do residencial  Eugênio Coutinho – o Nem – construído a poucos dias, dormem tranquilos, dado as falhas em suas estruturas, imagine aquelas obras que só tiveram “olhos” do Tenente Aluísio Lobo?

E assim, por aqui segue como nos tempos dos portugueses: a dependência; a morte e os próximos desabamentos!

Viva?

 

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