De tempo em tempo, suas leituras: a do nosso a primeira menstruação?
Por Gilvaldo Quinzeiro
O tempo não usa calças cumpridas. Seu
modelito é sempre curto, quase um “fio
dental”. Às vezes para se disfarçar usa
apenas chapéu. No mais, tudo é tão
rápido que andar com a “bunda de fora” é seu traje à rigor.
Quanto a nós. Somos a sua passarela. E
em casos mais extremos, a sua imitação grotesca – é quando acreditamos ser sua “carne
e osso” – eterno engano! Pois, não
passamos para o tempo de meros cabelos arrepiados! Uma coisa feia, diga-se de
passagem.
Hoje, o tempo nos dá uma verdadeira aula de etiqueta – uma espécie de
ensaio para o concurso Miss Universo.
Ocorre, entretanto, que, dado é a nossa pressa, o ato de levar a colher à boca,
já nos torna cegos!...
Faríamos melhor, se fizéssemos como os
Maias, ou seja, viver o tempo todo em seu próprio tempo. Isso sim, é o
tempo universal! Hoje somos apenas caricaturas – figuras assombradas com a
chegada da “primeira menstruação”.
Na verdade, “o bicho” mesmo está em nossa gravidez: esta
não tem tempo para a gestação – tudo é um “parir sem fim”.
Ué! Ué! Ué!
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