Da física quântica, ao amor que não suporta “os nervos à flor da pele”: nem a cara ruim!


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

A pele. Do que adianta sua  maciez, quando se vive o tempo todo com “os nervos à flor da pele? È, pois, da alquimia  ou da física quântica o melhor ensinamento sobre as travessias – saber em  quem   teremos nos transformado   naquele que nos espera do  outro lado, quando o agora é da ordem que já  nos deixa em carne viva? Isso depende do quanto, quantas partes de nós mandamos diariamente para o conserto ou para o concerto ouvir a si mesmo!

Ora, o dito acima também se aplica ao   amor, posto que este também  é de natureza quântica, se assim podemos dizer, ou seja, de repente, quando não nos estamos conta, os lábios que beijamos são os mesmos que carregamos o tempo todo na boca.

Portanto, tal como a pele que também perdemos, o amor precisa ser vitorioso em suas asperezas – do contrário, qual a vantagem de se ter apenas os nervos à flor da pele?

Está claro, contudo,  pelo tempo que também foi obscuro  que para  “uma cara ruim”, por mais aberto que o outro esteja – não tem travessia alguma – tudo enfim permanecerá empancado! E tudo volta para a mesma pele que, conquanto, macia, apenas suporta quase ao limite de explodir – os nervos – agora já não mais como flor, mas tão somente como espinhos!

Por fim, lembre-se, pois, que  a borboleta por mais linda que seja, teve seu inicio para muitos – assustador!

Porém, o mais   assustador é  “o  abrir-se todo” para o  escuro, e não passar da mera condição de lagarta para  voo algum depois!...

Ufa!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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