Em grego, perdemos os pais: Ah é mito!


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Neste tempo “sem cercas” ou de cercas que não dão limites a nada, ser Pai é tão difícil que chega quase ser impossível não abrir de vez todas “as porteiras”. Em certo sentido, pois, viramos todos “mães”, posto que “o ferir” das cercas pode ser como não estancar mais as feridas!

Esta é uma das “faces” estampada da pós-modernidade, e, com ela também o que não se pode mais  ocultar: em todos os espelhos estamos todos nus! Isso implica dizer entre outras coisas, que estamos mais para Dionísio, deus do vinho, da farra e da permissividade, a Apolo, o deus do equilíbrio.

Dizer que todos nós nos transformamos em “mães”, pode soar como “oba que legal”!, -  ocorre, entretanto, que a coisa é bem mais complexa do que apenas “o passar a mão sobre a cabeça” – às vezes para não perder a cabeça, mais vale um dedo rígido em direção ao olho!

Quem tem olho para um só dedo?

A questão é: estamos com as mãos ocupadas com tantas coisas – muitas delas não valem “um dedo de nada” – e quando se pensa que é por estas mesmas coisas que perdemos a cabeça!

 Então, o dito aqui nos levará a concluir que nunca louvamos tanto Dionísio! Viva?

Em outras palavras, que bom que ganhamos “um corpo”! Todavia, aquele outro que perdemos nem “mumificado” será  nosso!

Que diabo é isso?

Sim, estou falando em grego (ainda bem!).

 

 

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