A garrafa, a ideia e a tampa: de repente tudo é refrigerante?


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

De repente tudo é tampa ou se tampa com a mesma mão que não está mais ao alcance das coisas.  Outras vezes, uma ideia é uma garrafa cujo conteúdo, conquanto duvidoso, mas nunca questionado. E no final,  tudo se transforma em “refrigerantes”. Que “bolo” este,  dos nossos  dias tão açucarado  que nos empanzina só com o cheiro dos seus temperos?

Tudo nos parece tão tampado de repente. Mas se engana quem pensa assim, pois, é que no fundo, fundo das coisas,  tudo é tão “destampado” que nos parece não caber mais ideia nenhuma.  È pecado pensar num mundo cuja garrafa não contenha  nenhum refrigerante?

Claro que os tempos medievais comparado com o nosso que é seco das ideias e da alavanca de um Arquimedes,  nunca foi tão claro. Escuridão é a dos nossos dias tão carente de mão que erga a sua “tampa”!

Alavanca pra quê? Estamos presos numa “garrafa” cuja tampa é apenas o “hímen” enquanto nossos dedos estão atrofiados!

Bem,  nem tudo é uma má noticia neste tempo de suas ideias  com refrigerantes :  A “camisinha”, que enfim, rompeu a boca da garrafa, a encontrou sem tampa?

Portanto, já não somos mais tão “virgens” assim? Ou a “dança na boca da garrafa” é quem finalmente nos lançou a “geração periguete”?

Oxente! Virgem, não é Maria?

 

 

 

 

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