O ovo: que pensamento nos suscita?



Por Gilvaldo Quinzeiro



De um certo modo, somos como pintos que desconhecem o ovo – a sua primeira morada – já a segunda, porém, como justificar que não nos sentimos desprotegido?  Ora, o lado de fora do ovo, o que é, senão o mundo que soterra o pinto!

“Pintos pelados”, ei o que somos depois que o ovo eclodi!

Não importa, pois, a civilização no seu ápice, qualquer que seja ela; a egípcia, a grega, a mesopotâmica ou aquela que vou chamá-la de a “civilização da mandioca” – o retorno para “o ovo” é uma ideia que nos conforta!

Voltar para o ovo para quê? Eis, a ideia sem a qual a do paraíso também não nos seria tão quebradiça!

Talvez, enfim, “o nada”, ao invés de pinto pelado, seja a pior condição. É aqui, pois, onde se parecer ao menos com “pavão” nos faz uma gigantesca diferença!

Mas tal sacrifício ao custo de quantas penas?

- As de Colombo, talvez!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla