Sempre o pato é quem paga a conta pelos urubus: bem-vindo a reflexão sobre a culpa!
Por Gilvaldo Quinzeiro
A humanidade é assim: sempre procurando um Judas. Por
pouco não seria Tomé cuja dúvida se antecipou a nossa. E por um triz também não
fritaríamos Pedro que, tão fino quanto o cantar do galo, negou
o seu amado mestre três vezes.
A dor, porém, como
a de Madalena que sem ela, “as santas” seriam todas putas – não é menor do que
a de tantos outros que pouparam a culpa que é de todos nós!
A culpa é um sentimento arrasador! Mas, pouco paramos
para refletir sobre ela. Talvez por isso, qualquer um que seja o Judas, nos
livrará da corda que não suportaria o peso do corpo que é da humanidade
inteira.
Ora, enquanto um é Judas; outros tantos são Jesus - não
por bem representá-lo ou por dó do seu sofrimento, mas, apenas e tão somente
para o alívio da própria cruz –, todos nós continuamos numa só voz: “Barrabás”!
“Barrabás”!
E ai pato! Teus pés lembram os de quem?
Psiu!
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