De repente o que fazer, quando a pressa é o que nos engole?
Por Gilvaldo Quinzeiro
O fazer, já foi mais fácil. O complicado, porém, é se
desvencilhar do virtual. Hoje, “machado”
para todas as coisas – das que já mastigamos como blocos de concretos – e daquelas
em que nos contemplamos “fritos”!
O fazer de hoje, portanto, é quase como o do antes da
descoberta do fogo, com uma diferença, porém: o dedo que se sapeca no fogo
economizou seus anéis!
Enfim, aprendemos?
Ora, antes “o fritar o peixe”, por exemplo, nos abria
apenas dois olhos – o que fisgava a frigideira e o outro que tangia o gato –
hoje, quantos olhos são precisos, dias e noites?
Então, é mais simples o engolir, quando pela boca do
outro, o peixe já se desvencilhou das suas espinhas.
E assim, nos transformamos em peixe, não naquele que
nada, mas o que se deixa pela facilidade se levar pelas correntezas!
E a meu peixe! Esta boca é a sua ou daquela isca?
Comentários
Postar um comentário