Ser professor, a despeito de todos os engenhos...


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

 

Nós os professores, o elo “esquecido”, entre o que nos separa da civilização e da barbárie.

 O que comemorar?

Em breve estaremos em Marte, de onde, talvez viemos(?). Porém, neste pedaço de terra, chamado Brasil, ainda somos apenas “calambanjos” – os menores dos peixes que, na sua ausência, o cheio das lagoas, seriam apenas povoadas de sapos!

Por falar em sapo, “os engenhos” da atual sociedade trabalham dia e noite para que os professores, a despeito de toda a sua luta, se sintam apenas de cócoras. Ora, “os príncipes” de agora dependem que nós nos sintamos em tais condições.

Em outras palavras, nós professores somos uma espécie de “caçadores da arca perdida”. Ou seja, temos que dominar todas as histórias, inclusiva aquela que nos faz de “sapo” para, ao menos, não pegar carona na viola do urubu rumo a festa lá no céu, como nos contos de fadas, mas saber que a pior das condições é aquela em que não podemos nem sequer sonhar.

Aliás, sonhar, até isso já nos roubaram. O que ainda resta, pois, são soluços. Contudo, se desmanchar em lágrima – isso pode fortalecer aqueles que nos prefere ver acocorado. E é claro, na condição de sapo!

Por isso, ficar de pé é possível. Reerguer-se dos tombos é resistência. Seguir em frente é apostar que os sonhos não morreram.

FELIZ DIA DO PROFESSOR!  

 

 

 

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