Quando os deuses são de sabugos, os homens sua coceira?
Por Gilvaldo Quinzeiro
A realidade é gritante. A violência como seu principal
“engenho” é afiada. Tudo nos parece estar eroticamente arreganhado. Nunca se
fez das estacas, a sua cabeça; do asfalto, sua barriga. E das motos, suas
trepadas!
Nos tornamos “espartanos”? – Que nada! Antes fosse, pois,
ao menos seríamos honrados e corajosos!
Os sinais que já estão avista embora eloquentes, mas nem
se comparam aos que os gregos pensavam de si.
Pois bem, duros são os berços; apenas pontudos são os
seios. Rasgados os adultos, quando de “arames” são seus bebês.
Eis, a descrição de um filme de ficção? – Quisera que
fosse. Mas o fato é que são nossos olhos que já se sentem espetados de ver! ...
A realidade parece regida pelos sanguinários deuses
maias. Só que na versão dos nossos dias, estes “deuses-meninos” são feitos de
sabugos – suas vidas não valem o tempo de uma coceira, quanto a nossa porém,
não está valendo nada!
Ora, neste tempo em que as “imagens” são as mães dos
nossos olhos, passar a vida inteira “despercebido” é o mesmo que não ser filho
de ninguém.
Portanto, meus filhos, de joelhos, pois, os deuses estão
com fome dos nossos olhos!
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