Brasil, Cazuza já nos dizia...
Por Gilvaldo Quinzeiro
Cabo de guerra. Que Brasil está do outro lado da corda,
quando na ponta de cá todos são tão brasileiros quanto os de lá? Que diacho é
isso?
A economia. Quem não deseja o seu crescimento? Quem não deseja o Brasil economicamente melhor?
Mas crescer a qualquer custo, inclusive com escassez de “abraços”, é apostar
numa sociedade composta só de urubus!
O mundo globalizado com suas “caras moedas” que me
perdoe, mas eu prefiro a sociedade dos poetas vivos, aquela na qual todos possam sentar-se à porta de casa sem medo algum, só para se deliciar com o cheiro do café, ouvindo uma boa conversa a viver
numa sociedade de homens secos pelas suas economias sem tempo e nem disposição
nem para um aperto de mão!
O mundo deve estar rindo da nossa cara feia!
O Brasil que tem dormido raivoso não é o mesmo que tem amanhecido cada vez mais parecido com a cara da
Ucrânia? A quem interessa nossa separação?
Mas voltando ao cabo de guerra no qual se transformou
este país tão de repente. Ou se acorda para
o que ora se estica tanto ou a corda mais tarde para tantos pescoços! E você acorda agora ou só mais tarde?
Eu prefiro o Norte da paz e das mãos unidas sem corda
alguma!
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