Do coração da USP a violência que nos ensina?
Por Gilvaldo Quinzeiro
O cérebro da violência. Que diabo estará por trás da
violência praticada por alunos da mais
conceituada universidade brasileira, a USP?
Quem tem mais a nos ensinar: a
violência já enraizada das nossas ruas ou a violência plantada em solo onde só
deveriam nascer “frutos civilizatórios”?
Nos últimos dias veio a público através dos meios de
comunicação, as denuncias que apontam a violência, entre esta, a de abuso sexual praticado por alunos (pasmem!) do
curso de medicina da USP. As denuncias foram feitas junto aos órgãos policiais
pelas próprias vitimas.
O que fazer? O que pensar?
Bem, agora os pesquisadores sobre a violência terão muito
que se esfolarem. uma coisa é estudar a
violência, vendo esta se passar lá no “c” do mundo”. Outra coisa é o “c” do
mundo” se tornar, de repente, o nosso. É
aqui onde o discurso e a prática se revelam ser filho de úteros bem diferentes!
Estudar a violência no “c” do outro é cócega no da gente.
O duro mesmo é chegar à conclusa de que a tal coceira parou!
De fato, as nossas universidades têm sido palco de muitas
coisas bárbaras. Coisas estas, que só
nos remetem a “idade das trevas”. Um exemplo disso é a violência dos trotes
praticada por alunos veteranos aos alunos novatos. Mas estas práticas bizarras não param por aqui. Recentemente alunos da
Universidade Federal do Maranhão estavam organizando uma “festa demoníaca”. O
caso ganhou uma grande repercussão, inclusive de manifestações contrárias por
parte do público religioso.
Ora, se diabo agora se encantar pela “razão”,
creio que será difícil alguém
depositar sua “fé” na ciência! O que diabo mesmo é a ciência em nome da qual,
muitas destas tais coisas estão sendo praticadas?
Meu Deus!
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