Caxias e seus bebês. O que parir depois de tantas mortes?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Agora sim. Depois do CQC, Caxias pariu de verdade pelas
suas crianças mortas. Quisera que não fosse preciso tanta dor e contrações para
se chegar à tardia conclusão de que a nossa política do “azeite de mamona” já
não nos serve mais. Deveras, a
nossa saúde pública amanheceu hoje com
uma “cara da Petrobrás”!
Parir na Maternidade Carmosina Coutinho é antecipar o
luto pelo filho que, por sua vez, jamais
poderá ficar órfão. Bem que o fato pudesse ter sido uma mera “pegadinha”, uma comédia, mas se trata mesmo de uma
tragédia. Uma tragédia cotidiana, diga-se passagem.
Esta coisa de politica de pai pra filho; de tio pra
sobrinho, tal como a que estamos nos
acostumando, não poderia parir outra coisa, senão esta coisa oca!
Caxias está sim machucada! Entre se preparar o enxoval do
bebê ou os seus preparativos fúnebres, é um difícil parto!
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