Salve meu sertão nordestino!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Quarteto Armorial. Que momento é mais oportuno de se
ouvir? Saibam meus Senhores, aqui no Nordeste a lua nunca é minguante ainda que aqueles
que se consideram “donos do sol”
queiram desabar sobre nós total eclipse.
A terra da qual brotou um Ariano Suassuna é raiz musical
de um Quarteto Armorial!
A Suméria é aqui. Precisamos, pois, ter consciência da importância dos mais
profundos conhecimentos presentes nas
narrativas dos nossos mestres nordestinos. Narrativas estas que são “partos” do Menino
Jesus – arquétipo de toda criança sertaneja a enfrentar a morte diária!
A lua que aqui “sai
por trás de uma cerca” dribla todos os ares da seca, e se torna companheira dos
homens viajantes em busca de refrigério alhures!
“Amanhã ao primeiro cantar do galo, eu caio na estrada”!
Eh sertão de Chico Antônio, o mesmo que deu vida a Mário
de Andrade!
Salve o mestre
Vitalino! Salve o mestre João do Pífano! Salve a voz de todos os
cantadores e emboladores repentistas!
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