O nosso “selfie existencial”: clic!
Por Gilvaldo Quinzeiro
A existência se explica por ela mesma ou o que chamamos
por "nossa existência" é apenas um frágil nó?
O fato é, entretanto, que a existência nunca foi fácil, nem para os faraós, conquanto, a estes cabiam
reger o tempo, imagine para seus súditos, meros mortais!
Será aquela existência, digo, a do tempo dos faraós mais
emblemática do que a nossa? E a existência de hoje é fundada em quê?
A existência de hoje, fundada de “selfie em selfie” suplantou
a dureza da existência de antes?
Eu gostaria muito de acreditar que sim! Todavia, o “desbotar” da expressão facial diante de uma simples “não curtida” me faz duvidar que a nossa
existência tenha ao menos flácidos
sentidos”!
Em outras palavras, tudo enfim, nos ficou duro demais! Até mesmo encontrar um simples
sorriso, em especial, o nosso!
Ah! Como ficou caro o sorriso! Nem o do espelho nos
agrada!
Mas, voltando à alusão feita aos tempos dos faraós.
Como estes conseguiriam edificar suas pirâmides na pressa e na
volatilidade que caracteriza os dias de hoje?
Uma resposta categórica a esta questão é impossível.
Porém, seja qual for à resposta, esta,
indubitavelmente nos levará a contemplar
“os edifícios puídos” do tempo de
hoje!
Clic. Clic. Clic
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