Os passos e as passagens de ano: feliz quem sabe por quem caminha!
Por Gilvaldo Quinzeiro Somos únicos assim como o Sol. Andar em multidão? – não. Por mais que olhemos para os lados em busca de olhares aprovativos para os nossos tortuosos passos ou de muletas para os nossos pés cansados, fazemos a nossa caminhada sozinhos. São ilusórias as vozes, que nos pedem para olharmos para trás no exato momento em que colocamos os pés nas travessias. São ilusórias também aquelas sombras sentadas sobre uma pedra, enquanto nos rachamos ao meio de tanto nos sentirmos sozinhos! Por tudo isso, não é fácil seguir em frente! Preferimos as vezes culpar as pedras e os espinhos pela nossa falta do andar. As vezes culpamos o sol e as outras estrelas. Por último não agradecemos os pés por nada! Preferimos abortar a caminhada nos emprenhando nas estradas fáceis dos outros – estas que nos aparecem através de tantos convites! Na ‘Virada do Ano’, sim estamos em recontagem regressiva para mais uma mudança no calendário, e lá estamos nós de novo nos afogando na...