AS FILAS, O SUJEITO E A DESILUSÃO
Gilvaldo Quinzeiro
As filas “andam” barrando o sujeito. Ou seja, as filas quaisquer que sejam nos levam ao asujeitamento, e assim sendo nos remetem as “cinzas” no que se tornou o sujeito. O péssimo atendimento dos funcionários seja do setor público ou privado asfixia a nossa incipiente cidadania.
Nos bancos e nos hospitais as filas são o retrato do que é o por dentro do “buraco negro” das instituições que se “modernizam” no tocante aos letreiros dos seus anúncios, porém, obsoletas no atendimento e no trato da pessoa humana. E o que dizer do atendimento aos idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais?
Mas, isso é também um reflexo do conjunto da sociedade. O tal “jeitinho brasileiro” nos aleija no quesito ética e cidadania, fato este que nos torna asujeito e acidadão!
Portanto, a ilusão de que somos cidadãos com os plenos direitos assegurados pela Constituição se desfaz paradoxalmente no momento em que nos valemos deles! Ou seja, no momento em que precisamos enfrentar uma fila! De sorte que só quem de fato precisa (os mais pobres) é que se submete a humilhação de uma longa fila, para, ainda assim ser pessimamente atendido!
As filas “andam” barrando o sujeito. Ou seja, as filas quaisquer que sejam nos levam ao asujeitamento, e assim sendo nos remetem as “cinzas” no que se tornou o sujeito. O péssimo atendimento dos funcionários seja do setor público ou privado asfixia a nossa incipiente cidadania.
Nos bancos e nos hospitais as filas são o retrato do que é o por dentro do “buraco negro” das instituições que se “modernizam” no tocante aos letreiros dos seus anúncios, porém, obsoletas no atendimento e no trato da pessoa humana. E o que dizer do atendimento aos idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais?
Mas, isso é também um reflexo do conjunto da sociedade. O tal “jeitinho brasileiro” nos aleija no quesito ética e cidadania, fato este que nos torna asujeito e acidadão!
Portanto, a ilusão de que somos cidadãos com os plenos direitos assegurados pela Constituição se desfaz paradoxalmente no momento em que nos valemos deles! Ou seja, no momento em que precisamos enfrentar uma fila! De sorte que só quem de fato precisa (os mais pobres) é que se submete a humilhação de uma longa fila, para, ainda assim ser pessimamente atendido!
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