O BICHO QUE CORRE ATRAS DE MIM SOU EU

Gilvaldo Quinzeiro


A engenharia psíquica arquiteta e edifica pontes que nunca conseguimos cruzar e abismos que todos os dias os transpomos. Com efeito, as paredes que nos fazem fundo ou a porta da frente é tão paradoxal que a existência dela é penas questão de ponto de vista.

Tais como as aranhas tecemos as redes que podem servir de nossas casas ou de armadilhas, ou seja, o ato humano incide no desato que ata o nó da palavra que se desata sem sentido na desatenção de quem não consegue ouvir atento ao passageiro que viaja por dentro si rastejando-se como lagartixa na areia quente.

Em outras palavras, Eu, vaqueiro dos meus próprios fantasmas cuspo em mim quando não desato o nó no qual as palavras do outro me amarrou!

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