OS DESERTOS DIÁRIOS
Gilvaldo Quinzeiro
Temo que a solidão invada e mate as pessoas como numa fúria de uma onda gigante! Os desertos de olhares e mãos que afaguem dão sinais de que isso já estar acontecendo lá para o interior da gente!...
È aqui no meu interior que eu deveria sentar comigo e comer tâmaras... Quanto aos desertos, estes deveriam só haver lá fora!...
Mas, o lá fora se tornou o dentro de nós. E ao invés das tâmaras, se masca chiclete tal como se mastiga os fantasmas que povoam os desertos!
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