VOO DA ÁGUIA, QUE DESCONHECE O VOO
Gilvaldo Quinzeiro
Paradoxalmente, assim como o vôo da águia, que desconhece o vôo, contudo, esta continua a voar por sobre colinas e vales, o homem é sempre o desconhecido que tende a ser conhecido, conquanto, não sendo conhecido ainda assim o é. Em outras palavras, todo o ser humano constitui-se numa coreografia cujo bailarino desconhece que dança, assim como a águia desconhece o vôo. Todavia, o que nos escapa por não percebermos que estamos dançando será sempre a constituição da qual poderemos vir a ser. E não há como ser sem também deixar de não ser para ser o que somos. Contudo, o “ser” (dançar) para o homem será sempre como o “vôo” para a águia: o que se desconhece, a menos que o outro o resignifique para si.
Todavia, para alçar vôo a águia estende as asas, o homem, no entanto, para ser (dançar) projeta-se no mundo, tornando-o, sua recriação e personificação, condição mínima para que o homem possa no mundo habitar, e este o homem. Tendemos sempre pois, a fazer o mundo do “nosso mundo”.
Assim sendo, o homem quando percebe o que ver, é porque tendeu acrescentar algo de si, do contrário, não perceberia o que ver. A beleza da vida está no mínimo na estética que a emprestamos de nós, para, contemplamos-na o que de nós ela tem. Daí que quando desprovemos a vida do que a ela tendemos acrescentar, certamente esta para nós, por ter menos de nós, possui para nós menos sentido e beleza.
Quando lemos um texto escrito por outro, a compreensão deste corresponde exatamente o que acrescentamos a este da nossa compreensão, enquanto o autor por este ato o é pelo leitor assassinado. Todo ato de aprendizagem também é um ato no qual acrescentamos algo de nós, do contrário, ser-nos-á impossível aprender. No processo de ensino-aprendizagem quem desconhece este princípio primário desta relação, no mínimo assassina o aluno para enaltecer o mestre!
Paradoxalmente, assim como o vôo da águia, que desconhece o vôo, contudo, esta continua a voar por sobre colinas e vales, o homem é sempre o desconhecido que tende a ser conhecido, conquanto, não sendo conhecido ainda assim o é. Em outras palavras, todo o ser humano constitui-se numa coreografia cujo bailarino desconhece que dança, assim como a águia desconhece o vôo. Todavia, o que nos escapa por não percebermos que estamos dançando será sempre a constituição da qual poderemos vir a ser. E não há como ser sem também deixar de não ser para ser o que somos. Contudo, o “ser” (dançar) para o homem será sempre como o “vôo” para a águia: o que se desconhece, a menos que o outro o resignifique para si.
Todavia, para alçar vôo a águia estende as asas, o homem, no entanto, para ser (dançar) projeta-se no mundo, tornando-o, sua recriação e personificação, condição mínima para que o homem possa no mundo habitar, e este o homem. Tendemos sempre pois, a fazer o mundo do “nosso mundo”.
Assim sendo, o homem quando percebe o que ver, é porque tendeu acrescentar algo de si, do contrário, não perceberia o que ver. A beleza da vida está no mínimo na estética que a emprestamos de nós, para, contemplamos-na o que de nós ela tem. Daí que quando desprovemos a vida do que a ela tendemos acrescentar, certamente esta para nós, por ter menos de nós, possui para nós menos sentido e beleza.
Quando lemos um texto escrito por outro, a compreensão deste corresponde exatamente o que acrescentamos a este da nossa compreensão, enquanto o autor por este ato o é pelo leitor assassinado. Todo ato de aprendizagem também é um ato no qual acrescentamos algo de nós, do contrário, ser-nos-á impossível aprender. No processo de ensino-aprendizagem quem desconhece este princípio primário desta relação, no mínimo assassina o aluno para enaltecer o mestre!
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